segunda-feira, 24 de março de 2008

Semana Santa sim. Semana da tortura não...

Na Semana Santa é muito comum que as pessoas façam enormes procissões e se flagelam de formas as mais variadas. As mais tradicionais são as velhas lâminas de ferro amarradas em barbantes que açoitam as costas dos pecadores. Mas o repertorio vai de percorrer os lugares sagrados de pés descalços à ser erguido numa cruz em alguns países asiáticos.

Eu semrpe me pergunto qual o valor de tais autoflagelaçãoes. Em que isto pode agradar a Deus.

Creio que o sentido dos sacrfícios seria mostrar que estamos prontos a servir a Deus até nas piores adversidades. Mas de que adianta que marquemos nossas costas de forma tão forte e ao mesmo tempo não demostremos a menor força em cumprir leis mais simples enviadas por Deus como ajudar ao próximo ou não cobiçar o bem alheio.

Não quero sacrifícios, mas Misericórdia! Disse o Deus Javé.

Não adianta que nós nos martirizemos e não prestemos atenção a leis tão simples. Claro que é meramente mais fácil se martirizar uma vez no ano e pecar o ano todo. Oras, ao invés de reproduzir uma dor que o Senhor Jesus já passou para evitar que nós a sentíssemos, poderiamos dedicar uma vez no ano para servirmos mais ao próximo ou para fazer uma dedicação mais exclusiva ao Senhor.

Não estou com isso dizendo que eu o faço, mas me incluo no rol das pessoas que precisam tomar uma atitude mais cons=dizente com as palavras do Mestre.


Em suma, a pele que nascerá sobre os ferimentos causados pelos flagelos não servirá para limpar pecados porque estes não vêm da carne, vêm do espírito. A maldade é praticada pela carne, porém é planejada pelo espírito.

Não castiguemos o corpo. Castiguemos a alma deixando a livre do seu pecado diário por um tempo até que ele vá embora. Façamos o bem aos pobres e amemos ao próximo como a nós mesmos. Lembre-se das palavras de Javé: "Não quero sacrifícios, mas Misericórdia!" (Os 6,6)

segunda-feira, 17 de março de 2008

Não há angústia, nem incerteza, nem desespero ou depressão que resista quando Jesus entra na vida e no coração daqueles que o aceitam. Sua presença proporciona plenitude de alegria mesmo diante das intempéries que assolam o mundo em que vivemos.
Uma senhora idosa, costumava guardar em um local destacado, em sua cozinha, uma garrafa de bom whisky, para seu uso próprio e também para seus convidados. Num certo dia ela teve um encontro com Jesus, aceitando-o como Senhor e Salvador de sua vida. Ao retornar à casa, a primeira coisa que enfrentou foi a garrafa de bebida. Olhando para ela, disse: "Ó garrafa, eu e você temos vivido juntos há muito tempo, mas agora Jesus entrou em minha casa". E pegando a garrafa arremessou-a, através da porta, de encontro ao muro no quintal.
"Que harmonia há entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?" (2 Coríntios 6:15)
O testemunho de uma vida transbordante deamor e paz vindas do Senhor fala mais alto e tem mais valor do que uma dúzia de sermões bem elaborados. Deixe que o Espírito de Deus purifique sua vida e livre-se de tudo que possa impedir a atuação plena e constante do Senhor em prol de sua felicidade.
E se você ainda vive as incertezas desse mundo, abra seu coração para o Salvador e experimente a plenitude de uma vida abundante em Jesus Cristo!

domingo, 16 de março de 2008


CULTO DE POSSE DO PASTOR HALYSSON NA CIDADE DE ALMINO AFONSO

sexta-feira, 7 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

POSSE DO PASTOR

DIA 01/03/2008
CULTO DE POSSE DO NOSSO PASTOR GIVANILDO LEITE, MUITOS IRMÃOS DE NOSSAS IGREJAS IRMÃS E MUITOS OBREIROS DA REGIÃO OESTE E SERIDÓ, TAMBÉM A PRESENÇA DO PASTOR MAILDSON FERNANDES, COORDENADOR DA NOSSA REGIÃO.

terça-feira, 4 de março de 2008

Prova da Existência de Deus

Vimos já como Descartes, pela aplicação da dúvida metódica, assumiu a existência do cogito, isto é, da sua existência como ser pensante. Contudo, levantava-se a questão de existência do mundo que o rodeava. A negação do valor dos sentidos como meio de acesso ao conhecimento verdadeiro colocava-o, de facto, perante a situação de ter que duvidar da existência da árvore que estava naquele momento a ver.

Descartes aceitava que o mundo tivesse sido criado por Deus, aceitava que, se Deus existisse, ele seria garantia e suporte de todas as outras verdades. Mas, como saber se Deus existe ou não? Como provar a sua existência se apenas podia ter a certeza da existência do cogito?

Nas suas obras, Descartes apresentou três provas da existência de Deus.

1ª Prova a priori pela simples consideração da ideia de ser perfeito

“Dado que, no nosso conceito de Deus, está contida a existência, é correctamente que se conclui que Deus existe.

Considerando, portanto, entre as diversas ideias que uma é a do ente sumamente inteligente, sumamente potente e sumamente perfeito, a qual é, de longe, a principal de todas, reconhecemos nela a existência, não apenas como possível e contingente, como acontece nas ideias de todas as outras coisas que percepcionamos distintamente, mas como totalmente necessária e eterna. E, da mesma forma que, por exemplo, percebemos que na ideia de triângulo está necessariamente contido que os seus três ângulos iguais são iguais a dois ângulos rectos, assim, pela simples percepção de que a existência necessária e eterna está contida na ideia do ser sumamente perfeito, devemos concluir sem ambiguidade que o ente sumamente perfeito existe.”

Descartes, Princípios da Filosofia, I Parte, p. 61-62.

A prova é magistralmente simples. Ela consiste em mostrar que, porque existe em nós a simples ideia de um ser perfeito e infinito, daí resulta que esse ser necessariamente tem que existir.

2ª Prova a posteriori pela causalidade das ideias

Descartes conclui que Deus existe pelo facto de a sua ideia existir em nós. Uma das passagens onde ele exprime melhor esta ideia é:

“Assim, dado que temos em nós a ideia de Deus ou do ser supremo, com razão podemos examinar a causa por que a temos; e encontraremos nela tanta imensidade que por isso nos certificamos absolutamente de que ela só pode ter sido posta em nós por um ser em que exista efectivamente a plenitude de todas as perfeições, ou seja, por um Deus realmente existente. Com efeito, pela luz natural é evidente não só que do nada nada se faz, mas também que não se produz o que é mais perfeito pelo que é menos perfeito, como causa eficiente e total; e, ainda, que não pode haver em nós a ideia ou imagem de alguma coisa da qual não exista algures, seja em nós, seja fora de nós, algum arquétipo que contenha a coisa e todas as suas perfeições. E porque de modo nenhum encontramos em nós aquelas supremas perfeições cuja ideia possuímos, disso concluímos correctamente que elas existem, ou certamente existiram alguma vez, em algum ser diferente de nós, a saber, em Deus; do que se segue com total evidência que elas ainda existem.”

Descartes, Princípios da Filosofia, I Parte, p. 64.

A prova consiste agora em mostrar que, porque possuímos a ideia de Deus como ser perfeitíssimo, somos levados a concluir que esse ser efectivamente existe como causa da nossa ideia da sua perfeição. De facto, como poderíamos nós ter a ideia de perfeição, se somos seres imperfeitos? Como poderia o menos perfeito ser causa do mais perfeito?

Deste modo, conclui, já que nenhum homem possui tais perfeições, deve existir algum ser perfeito que é a causa dessa nossa ideia de perfeição. Esse ser é Deus.

3ª Prova a posteriori baseada na contingência do espírito

“Se tivesse poder para me conservar a mim mesmo, tanto mais poder teria para me dar as perfeições que me faltam; pois elas são apenas atributos da substância, e eu sou substância. Mas não tenho poder para dar a mim mesmo estas perfeições; se o tivesse, já as possuiria. Por conseguinte, não tenho poder para me conservar a mim mesmo.

Assim, não posso existir, a não ser que seja conservado enquanto existo, seja por mim próprio, se tivesse poder para tal, seja por outro que o possui. Ora, eu existo, e contudo não possuo poder para me conservar a mim próprio, como já foi provado. Logo, sou conservado por outro.

Além disso, aquele pelo qual sou conservado possui formal e eminentemente tudo aquilo que em mim existe. Mas em mim existe a percepção de muitas perfeições que me faltam, ao mesmo tempo que tenho a percepção da ideia de Deus. Logo, também nele, que me conserva, existe percepção das mesmas perfeições.

Assim, ele próprio não pode ter percepção de algumas perfeições que lhe faltem, ou que não possua formal ou eminentemente. Como, porém, tem o poder para me conservar, como foi dito, muito mais poder terá para as dar a si mesmo, se lhe faltassem. Tem pois a percepção de todas aquelas que me faltam e que concebo poderem só existir em Deus, como foi provado. Portanto, possui-as formal e eminentemente, e assim é Deus.”

Descartes, Oeuvres, VII, pp. 166-169.

Descartes demonstra agora a existência de Deus a partir do facto de que não nos podemos conservar a nós próprios. Se não podemos garantir a nossa existência, mas apesar disso existimos, é porque alguém